Nessa minha nova jornada "enoconstrutiva" tenho aprendido muito. Sobre bebidas, harmonizações e todos os prazeres do vinho.
Mas também descobri um champagne incrível que se chama ALEXANDRA...
Não tomei ainda e nem sei onde encontrar no Brasil, mas adorei o nome!
Porque será?? rsrs...
Um LUXO puro!
Como estou falando de champagnes acho que cabe uma breve explicação, afinal a confusão é grande quando se tratam de vinhos com borbulhas...
As borbulhas são conhecidas por perlage e estão presentes em espumantes e frisantes.
Os espumantes são produzidos através de
duas fermentações, a primeira que chamamos de vinho base, aonde a
fermentação vai até o final. Ou seja, o vinho fica seco e sem gás
carbônico e a segunda é quando se obtém esse gás (as borbulhas).
Para isso, existem dois processos, Champenoise (também conhecido como Tradicional ou Clássico) e Charmat:
- O método champenoise é aquele onde a 2ª fermentação do vinho base ocorre dentro da própria garrafa.
- O método charmat já passa por uma produção um pouco diferente, fazendo com que o vinho base realize sua segunda fermentação em tanques de aço inox.
- No final, os dois métodos recebem uma mistura que se chama Liqueur d`expédition (Licor de expedição), que é responsável em fazer a classificação deste espumante, sendo brut , demi sec, etc.
- O método champenoise é aquele onde a 2ª fermentação do vinho base ocorre dentro da própria garrafa.
- O método charmat já passa por uma produção um pouco diferente, fazendo com que o vinho base realize sua segunda fermentação em tanques de aço inox.
- No final, os dois métodos recebem uma mistura que se chama Liqueur d`expédition (Licor de expedição), que é responsável em fazer a classificação deste espumante, sendo brut , demi sec, etc.
Existem vinhos espumantes em praticamente todos os países
vinícolas. A maioria deles são elaborados através dos métodos criados e
utilizados na França para elaboração de seus espumantes:
Os tipos são:
-Prosecco: região vinícola demarcada localizada no Veneto,
norte/nordeste da Itália. Produz vinhos brancos e principalmente
espumantes nas sub-regiões de Valdobbiadene e Conegliano. Durante anos, a
palavra prosecco foi utilizada para designar a uva (cujo nome original
é Glera) empregada na elaboração destes vinhos.
-Asti: elaborado com a uva Moscato, é um vinho espumante adocicado,
de baixo teor alcoólico, muito exportado. Ao contrário do Champagne,
que utiliza o método tradicional Champenoise (com segunda fermentação na
garrafa), e de outros espumantes que utilizam o método Charmat (com
segunda fermentação em tanques de aço inox), na produção do Asti é feito
mediante uma única fermentação em tanques com retenção do gás carbônico
liberado. A fermentação é interrompida, por resfriamento, quando os
teores adequados de álcool (7-9o GL) e açúcar (3,5%) são atingidos.
-Sekt: Nome genérico dos vinhos espumantes da Alemanha, que
geralmente possuem uma doçura típica da fruta. O sekt do tipo seco é
chamado de trocken.
-Cavas: espumantes produzidos na Espanha, principalmente na
Catalunha, e Penedés, região que se responsabiliza por 99% da produção
do país. A região costeira, com um suave clima mediterrâneo, ao norte
tendo um clima subcontinental, videiras localizadas próxima à costa,
altitude com menos de 200 metros acima do nível do mar e boa influência
marítima.
Champagne - A palavra Champagne deriva de campagnia, termo latino que designa uma
região campestre ao norte de Roma. O verdadeiro Champagne provém
exclusivamente de uma região, também chamada Champagne, cerca de 145
quilômetros a nordeste de Paris. O Champagne, junto com o Xerez e o
Porto, é um dos vinhos de produção mais complicada do mundo. Envolve
inúmeras e trabalhosas etapas.
Apenas podem ser chamados de champagne os
vinhos espumantes produzidos nesta região da França. Portanto: todo
champagne é um vinho espumante, mas nem todo vinho espumante é
champagne.
A classificação dos espumantes se dá da seguinte maneira:
A quantidade de açúcar em gramas por litro determina o tipo.
Conforme a quantidade utilizada, podemos ter os diversos tipos de espumantes:
BRUT-NATURE: é aquele sem adição de açúcar, com pouco açúcar ou zero.
EXTRA-BRUT: de 0 a 6 g/l.
BRUT: até 15 g/
EXTRA-BRUT: de 0 a 6 g/l.
BRUT: até 15 g/
EXTRA-SECO:entre 12 e 20 g/SECO, SEC OU DRY: entre 17 e 35 g/l;
MEIO DOCE, MEIO SECO OU DEMI-SEC : entre 33 e 50 g/l;
DOCE: mais de 50 g/l
DOCE: mais de 50 g/l
Os frisantes tem a fermentação sem vinho base, sem licor de tiragem e sem licor de expedição.
- Ou seja, como não tem vinho base, tanto a fermentação alcoólica quanto a toma de espuma ocorrem no mesmo processo.
- Nos vinhos frisantes o método de obtenção das bolhas pode ser tanto natural como artificial.
- Ou seja, como não tem vinho base, tanto a fermentação alcoólica quanto a toma de espuma ocorrem no mesmo processo.
- Nos vinhos frisantes o método de obtenção das bolhas pode ser tanto natural como artificial.
Por essas diferenças no método de
produção, o vinho frisante sempre terá menor nível de gás carbônico em
relação ao espumante. Ou seja, o vinho frisante é menos gaseificado e tem menos espuma do que um espumante.
Os frisantes famosos são os Lambrusco, e geralmente são levemente doces.
Já sabendo desses detalhes básicos, fica mais fácil escolhermos qual das bolhas mais nos seduzirão...
E o mais importante, vamos ao brinde!!
Saúde!!
Ale Rossi
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