segunda-feira, 3 de junho de 2013

Cozinha Italiana

A pesquisa pela gastronomia francesa foi muito interessante. Postei apenas um texto reduzido, mas há uma infinidade de informações e livros para quem gosta do assunto e quer se aprofundar mais. 
Essa é uma vertente da culinária que interessa muito. Saber a história e como se comportam os povos dos diversos lugares do mundo, há muita delícia gastronômica a ser explorada.

Sou de descendência italiana e desde pequena comia (e ainda como) muitas massas e molhos.
Recentemente, morando em Curitiba e convivendo com meu marido e um querido amigo italiano que curtem um bom vinho, tenho também apreciado cada vez mais essa arte também.



A gastronomia italiana, assim como a francesa, que comentei no texto anterior, é subdivida de acordo com a região geográfica, o que podemos chamar de comida regional típica italiana.

No sul da Itália, predominam a influência árabe,  uso de muito tomate e molho de tomate, pouca carne bovina e muita carne de coelho, ovina, caprina e suína.

Nos bosques e montanhas predominam os famosos “funghi” e muita caça.

Já no litoral, encontra-se diversos tipos de peixe, com destaque para o atum e o peixe “spada”, além de muitos frutos do mar e bacalhau.

No norte do país predominam produtos de influência francesa, austríaca e húngara, com o emprego de muitos produtos derivados do leite, como manteiga e creme de leite.

Dentro do cenário gastronômico italiano, também há a Cozinha Mediterrânea, principalmente na parte meridional e nas ilhas da Sicília e Sardenha. É conhecida pelos italianos como “cozinha sadia”, rica em carboidratos, frutas, verduras, peixes, pouca carne e muito óleo de oliva.


Salames, queijos e vinhos de primeira linha completam a riquíssima cozinha tipicamente regional de todas as partes da Itália e apreciadas em todo o mundo.

Os vinhos são um universo a parte quando se trata de Itália. Belíssimos rótulos de sabores robustos e terrosos, são encontrados em distintas regiões e de castas variadas. Mas as combinações com os pratos são sempre excelentes.



Os mais famosos que me ocorrem mencionar são: Brunello di Montalccino (Toscana), Barolo (Piemonte), Gattinara (Piemonte), Chianti (Toscana), Valpolicella (Vêneto), Bardolino (Vêneto), Barbaresco (Piemonte).

Queijos também são uma especialidade, e existem variedades maravilhosas. Grana Padano (leite de vaca), Parmegiano Reggiano (leite de vaca), Pecorino Romano (leite de ovelha) são os mais famosos. Por serem tão saborosos, apesar de muitas vezes serem ralados sobre os pratos prontos, degustá-los puros em lascas, é delicioso!
Prove com o verdadeiro vinagre balsâmico italiano de Modena, envelhecido em barris de carvalho por 25 anos. É de lamber os beiços!



Bom, gostaria de encerrar o meu texto falando sobre cafés italianos. Mas encontrei muitas discordâncias sobre o tema. Na verdade a Itália não produz essa maravilhosa iguaria e pelo que pude averiguar importa muito desse grão do Brasil. Mas tem fama pelos tipos de bebida que produz, por seus baristas performáticos e talentosos. 

Então, penso que é valido também apreciar os capuccinos, mocaccinos, ristrettos, e o que mais encontrar no seu caminho.



Boun Appetito !

Ale Rossi