terça-feira, 12 de novembro de 2013

Harmonização perfeita



Sábado passado, fizemos um jantar para uns amigos muito queridos.

Como sugestão da Wine.com, resolvemos seguir uma de suas receitas publicadas na revista e harmonizada com o vinho sugerido pelo sommelier Manuel Luz.
Conclusão da nossa noite: sucesso total!


Como aperitivo, servimos um patê de salmão com torradas, amêndoas salgadas, damascos secos, e os queijos brie e grana padano de 18 meses de maturação.

Para acompanhar, o vinho da seleção Wine deste mês, Vila Vita Branco 2012,  um vinho português, muito aromático e saboroso. 

Para o prato de entrada eu fiz uma salada de alface americana, espaguetti de cenoura, shiitake na manteiga e peras caramelizadas. O toque especial ficou por conta do vinagre balsâmico com trufas brancas.

Como prato principal meu marido Cláudio fez a sugestão da Wine.com. Peixe branco grelhado (que na ideia original foi usado bacalhau), com vegetais assados no azeite e sal.

A textura dos acompanhamentos  e os sabores que se mesclavam com o peixe estava perfeita. Então servimos o vinho italiano Fratelli Dogliani Barbera D'Alba DOC 2010  e realmente foi uma ótima combinação.

Havia pimentão, tomates cereja, cebolinhas, batata com um lindo corte e alho  - tudo assado e muito saboroso. E por fim, azeitonas pretas. 

De sobremesa, fiz uma panna cotta de especiarias, com calda de maçã e jabuticaba, perfumada e exótica! Fez sucesso!

Enfim, foram horas muito agradáveis, de comida boa, conversa gostosa e descontração.
É o que estou sempre repetindo. A gastronomia nos proporciona os melhores momentos com amigos e família. 

Assim, sempre sugiro repetir a dose, aumentar os encontros e divertir-se muito! Porque os problemas não se podem evitar, mas o prazer de viver, sempre podemos aumentar!

Bom apetite!

Ale Rossi

Bolos deliciosos - parte II

Fiquei devendo mais algumas receitas de bolos fáceis e muito, mas muito gostosos, para qualquer hora!

No primeiro post, eu falei do bolo de milho cremoso e do bolo sufflair, agora tenho mais  2 dicas valiosas.

Bolo Bombocado:

Ingredientes:

3 ovos
1+1/2 xic de leite 
3 col de trigo
200 ml de leite de côco
1 xic de milharina
1 colher sobremesa rasa de fermento
3 xic de açúcar
50 grs de queijo ralado
1/2 pacote de côco ralado

Modo de fazer:

Bater tudo no liquidificador e colocar numa forma untada com manteira e um pouco de açúcar para caramelar o fundo e fazer uma casquinha no bolo.

Assar por  aproximadamente 35 a 40 minutos em forno 200°. 


Bolo de Aipim:

Ingredientes:

1 kg de aipim (mandioca) ralado cru
200 grs de côco ralado ( de preferência fresco)
200 grs de manteiga ou margarina
5 ovos
2 copos de açúcar



Modo de fazer:

Bata o açúcar com os ovos, acrescente a manteiga, o côco e por último o aipim. Despeje numa forma de furo no meio, caramelada como para pudim e ponha o bolo pra assar.

Forno 200°, aproximadamente 45 minutos. Desenforme ainda quente e terá um bolo com calda, maravilhoso, que pode ser servido morno, ou gelado. Com café ou como sobremesa, é sempre um arraso!



Experimentem e desfrutem! Bom apetite!

Ale Rossi

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Bolos deliciosos - parte I

Aqui em casa andamos testando umas recitas de bolos. Fizemos  as originais depois acabamos mudando um ou outro ingrediente para ficar mais nosso gosto, geralmente mais cremoso.  Vou dividir com vocês esses resultados deliciosos.

Também vou postar aqui , uma receita que minha sogra querida, D. Márcia ensinou pra minha enteada Geovanna,  e que é um escândalo... serve até como sobremesa - Bolo Sufflair com cobertura de brigadeiro mole!

Os resultados das modificações são divinos bolos pra tomar com café. Infelizmente "engordantes", mas muito cheios de sabor, daqueles que não tem como comer um pedaço só...e que a gente precisa fazer pra receber amigos queridos.
Meu marido é responsável por uma dessas receitas, ele  sempre faz...vou começar por ela:

Bolo cremoso de milho:



Ingredientes:

02 latas de milho no vapor
01 lata de leite condensado
01 vidro de leite de côco (200ml)
3 ovos
4 col sopa de milharina ( não pode ser polentina porque tem sal)
1/3 tablete de manteiga sem sal
1 col de café de fermento
1 pitada de sal

Modo de fazer:

Bater no liquidificador, mas não muito, deixar os grãos  mal moídos. Colocar numa forma untada e enfarinhada e assar em fogo baixo ( aprox 200°) por 25 a 35 min. Observe a cor dourada e coloque um palito para ver a textura interna. Deve ser cremosa, não é um bolo seco.
Se quiser , após desenformar polvilhe um pouco de canela em pó.

Sirva quente ou frio.


Bolo Sufflair :

Ingredientes:

06 ovos
100 grs côco ralado  (úmido e adoçado)
06 col de sopa de achocolatado
02  col de sopa de manteiga ou margarina
01 col de sobremesa de fermento
03 col de sobremesa de açúcar ( se usar o côco seco, ponha mais 2 col de açúcar)

Cobertura:

01 lata de  leite condensado
05 col  de sopa achocolatado
02 col de sopa  manteiga




Modo de fazer:

Bata todos os ingredientes do bolo no liquidificador e ponha numa forma untada e enfarinhada. Asse em forno brando (180 a 200°) de 25 a 30 minutos. Enquanto assa, faça um brigadeiro mole, cozinhando pouco, com os ingredientes da cobertura. Cubra o bolo após desenformá-lo e enfeite do seu gosto. Morangos, cerejas, chocolate granulado...
Em seguida, ponha na geladeira e sirva-o gelado.  

Divirtam-se com essas duas,por enquanto... vou fazer outro post depois pra não ficar muito longo!

Bom apetite!!



Ale Rossi




segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Paella de Bacalhau e Pera

No dia dos pais fomos para uma fazenda. Lugar onde passamos os finais de semana, de vez em quando. O local é delicioso, tem muito verde. Sempre ficamos em um chalé, pois somos sócios de um clube.


Estando em família, e para homenagear o pai do dia, resolvemos fazer um prato especial. Algo que fosse representado por nossa criatividade como cozinheiros e que também contasse um pouco da nossa história
(por nós entendam eu e o pai homenageado, meu marido Cláudio).

Bom, a história é seguinte: quando casamos o jantar foi feito por nosso querido amigo e chef Paco Ortolá. Ele nos proporcionou deliciosos momentos com sua paella marinheira - de frutos do mar. Também fez uma paella de costelinha de porco com frango, uma adaptação feita para nossos convidados que não comem crustáceos e peixes.

Já repetimos a receita da paella marinheira em nossa casa, em comemoração a data de aniversário de casamento, mas faltava criarmos a "nossa".

Assim, como a receita ficou marcada em nossa vida, o prato tornou-se importante na história romântica da nossa trajetória e então resolvemos fazê-lo com outros ingredientes. E então surgiu a "nossa paella".

Gosto de misturar doce com salgado, principalmente se for uma fruta. Nesse caso, optamos pela pera, mas maçã também ficaria bom. Compramos bacalhau desfiado e na noite anterior começamos a tirar o sal.

Vou passar a receita com mais detalhes para ficar fácil reproduzi-la. Acho que o caldo tem um papel muito importante na receita e merece atenção especial.

Paella de bacalhau com pêra:

Caldo:

01 cebola cortada ao meio
01 cabeça de alho inteira com casca, cortada
03 talos de salsão com as folhas
1/2 talo alho poró
1 litro de água




Deixe ferver esse caldo por 30 minutos. Depois que trocar a última água do bacalhau, e ainda estiver um pouco salgada, acrescente nessa mistura, deve ficar com mais de 1 litro e meio. Reserve.

Paella:

01 cebola roxa
1/2 talo de alho poró
08 colheres de sopa de azeite de oliva
300 grs de bacalhau em lascas
01 pêra (pouco madura) picada em cubos pequenos
150 ml de espumante seco
340 grs de arroz espanhol (Bomba) - ou parbolizado  
Pimentões amarelos em tiras finas



Na panela, refogue em fogo alto o azeite, a cebola roxa picada em cubos, o alho poró, e o bacalhau. Em seguida acrescente a pera e depois o arroz. Ponha o espumante e dê uma leve refogada. Não mexa mais. Acrescente o caldo, cubra  com papel alumínio e deixe cozinhar. Quando começar a secar, abaixe o fogo.
No final acrescente os pimentões, decorando a Paella, tampe de deixe descansar fora do fogo por 5 minutos antes de servir.
Acrescente salsinha picada fresca ou coentro, se preferir.



Nós adoramos e as crianças também. 

Façam e depois me contem.

Buen apetito! 

Ale Rossi


sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Alquimia



Alquimia e gastronomia.
Cozinhar tem tudo a ver com ciência. Na cozinha substitui-se tubos de ensaio, béqueres e provetas, por panelas, frigideiras e caçarolas.

Quando eu era criança, gostava de brincar de fazer misturas. Álcool com essências, plantas maceradas e ervas da horta que estivesse ao meu alcance. Meu objetivo era testar os cheiros, as texturas e quando possível e comestível, os sabores.

Eu nem imaginava que se tornaria um grande prazer inventar e reinventar pratos e escrever sobre comida!

Mas eu pensava também eu fazer perfumes... eu queria trabalhar com cosméticos! Misturar cremes, shampoos, fazer coisas mágicas que deixassem pele e cabelos o mais cheirosos possíveis . Cheiros sempre foram minha paixão. E minha ruína.


Tenho um nariz apuradíssimo e consigo distinguir notas de perfumes e essências, temperos e especiarias, o bouquet e os aromas mais sofisticados. Isso me permite, aliado ao bom paladar, reproduzir receitas, por exemplo.

Mas é minha ruína quando tenho uma crise de enxaqueca! Pois meu ponto forte me faz sofrer com qualquer odor que não posso evitar. Nesse caso, torna-se meu ponto fraco!

De qualquer maneira, a paixão por misturas e a magia de seduzir pelo sabor, pelo aroma, textura ou algo que eu mesma  possa criar e manipular, ainda é mais forte e é inexplicável.

Deve ser porque creio que a energia das coisas que fazemos é transferida para os alimentos, para as bebidas,  para os perfumes. 



Por exemplo: Quando cozinhamos a mesma receita, com os mesmos ingredientes, no mesmo local e por 2 pessoas diferentes, temos resultados diferentes. Isso porque a energia de cada um, que é passada para a comida não é a mesma. Isso se repete em todos os processos manipulados por nós.



Daí o valor de fazermos o que amamos. Principalmente se houver toque, alquimia!

Se puder, faça aquilo que melhor você sabe fazer! 

Seja Feliz!!

Ale Rossi

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Cozinha Italiana

A pesquisa pela gastronomia francesa foi muito interessante. Postei apenas um texto reduzido, mas há uma infinidade de informações e livros para quem gosta do assunto e quer se aprofundar mais. 
Essa é uma vertente da culinária que interessa muito. Saber a história e como se comportam os povos dos diversos lugares do mundo, há muita delícia gastronômica a ser explorada.

Sou de descendência italiana e desde pequena comia (e ainda como) muitas massas e molhos.
Recentemente, morando em Curitiba e convivendo com meu marido e um querido amigo italiano que curtem um bom vinho, tenho também apreciado cada vez mais essa arte também.



A gastronomia italiana, assim como a francesa, que comentei no texto anterior, é subdivida de acordo com a região geográfica, o que podemos chamar de comida regional típica italiana.

No sul da Itália, predominam a influência árabe,  uso de muito tomate e molho de tomate, pouca carne bovina e muita carne de coelho, ovina, caprina e suína.

Nos bosques e montanhas predominam os famosos “funghi” e muita caça.

Já no litoral, encontra-se diversos tipos de peixe, com destaque para o atum e o peixe “spada”, além de muitos frutos do mar e bacalhau.

No norte do país predominam produtos de influência francesa, austríaca e húngara, com o emprego de muitos produtos derivados do leite, como manteiga e creme de leite.

Dentro do cenário gastronômico italiano, também há a Cozinha Mediterrânea, principalmente na parte meridional e nas ilhas da Sicília e Sardenha. É conhecida pelos italianos como “cozinha sadia”, rica em carboidratos, frutas, verduras, peixes, pouca carne e muito óleo de oliva.


Salames, queijos e vinhos de primeira linha completam a riquíssima cozinha tipicamente regional de todas as partes da Itália e apreciadas em todo o mundo.

Os vinhos são um universo a parte quando se trata de Itália. Belíssimos rótulos de sabores robustos e terrosos, são encontrados em distintas regiões e de castas variadas. Mas as combinações com os pratos são sempre excelentes.



Os mais famosos que me ocorrem mencionar são: Brunello di Montalccino (Toscana), Barolo (Piemonte), Gattinara (Piemonte), Chianti (Toscana), Valpolicella (Vêneto), Bardolino (Vêneto), Barbaresco (Piemonte).

Queijos também são uma especialidade, e existem variedades maravilhosas. Grana Padano (leite de vaca), Parmegiano Reggiano (leite de vaca), Pecorino Romano (leite de ovelha) são os mais famosos. Por serem tão saborosos, apesar de muitas vezes serem ralados sobre os pratos prontos, degustá-los puros em lascas, é delicioso!
Prove com o verdadeiro vinagre balsâmico italiano de Modena, envelhecido em barris de carvalho por 25 anos. É de lamber os beiços!



Bom, gostaria de encerrar o meu texto falando sobre cafés italianos. Mas encontrei muitas discordâncias sobre o tema. Na verdade a Itália não produz essa maravilhosa iguaria e pelo que pude averiguar importa muito desse grão do Brasil. Mas tem fama pelos tipos de bebida que produz, por seus baristas performáticos e talentosos. 

Então, penso que é valido também apreciar os capuccinos, mocaccinos, ristrettos, e o que mais encontrar no seu caminho.



Boun Appetito !

Ale Rossi

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Inspiração francesa

Assisti a um filme ontem sobre gastronomia. Na verdade não era exatamente sobre. Mas havia o tema dentro de um contexto muito interessante porque uma blogueira era uma das personagens principais. Essa blogueira escrevia sobre uma grande mulher (Julia Child) que escreveu um livro de receitas francesas por volta de 1948 - "Mastering the Art of French Cooking" e que revolucionou a história com seu jeito simples e alegre de falar sobre a sofisticada comida francesa.

A personagem Julie Powell  - a blogueira, que então está no ano de 2002, resolve testar as 524 receitas  de Julia Child e relatá-las num prazo de 01 ano,  através de um blog criado exclusivamente para esse projeto. E o filme se passa sobre a vida dessas duas mulheres.

Imagem do filme Julie & Julia 
O filme Julie & Julia (2009), além de ser baseado em fatos e pessoas reais, é muito interessante em vários pontos, e me deu uma nova inspiração. Pesquisar mais sobre gastronomia francesa. Afinal a culinária da França compreende uma grande variedade de pratos e goza de grande prestígio no mundo, principalmente no ocidente. A grande quantidade de queijosvinhos, carnes e doces é a imagem de marca da França.

Tradicionalmente cada região francesa tem uma culinária própria: a culinária do noroeste usa manteiga, creme de leite (crème fraiche) e maçãs; a culinária provençal (do sudeste) prefere azeiteverduras e tomates; a do sudoeste usa gordura de pato, fígado (foie gras), cogumelos(cèpes) e moelas; a culinária do nordeste relembra a culinária da Alemanha e usa banha de porcosalsichas e chucrute.
(fonte: wikipédia)



Além do regionalismo há ainda subdivisões na cozinha francesa e cada uma delas tem suas características específicas:

Cozinha Burguesa - alta cozinha, com pratos elaborados e ricos em molhos e técnicas de cocção sofisticadas.

Cozinha regional ou Cuisine de Terroir - Ênfase em produtos de qualidade e tradição camponesa. 

Nova cozinha ou Cuisine Nouvelle - Desenvolvida a partir da década de 1970, com influência de Paul Bocuse, caracteriza-se por ser desenvolvida em pouco tempo com porções menores e mais leves, apresentadas de forma decorativa e refinada. Exerceu grande influência sobre as cozinhas de todo mundo.

Cozinha Atual - Um mix das anteriores com tendência à valorização da comida do campo. Não há forte vegetarianismo na França e são poucos restaurantes que optam por esse estilo.

Torre Eiffel - simbolo da França

Há algumas receitas que são a cara da França, mas confesso que nem todas passaram pela minha cozinha. 
Vou contar pra vocês quais eu já fiz e as que não fiz também...rs...

Bouillabaisse - não fiz, mas tenho uma receita e vou passar, quem sabe arriscamos juntos...
Coq au vin - Frango ao vinho tinto - já fiz e fica muito bom...
Boeuf Bourguignon - quero muito fazer, vou tentar e depois passo as dicas
Fois Gras - não fiz...
Ratatouille - não fiz
Escargot - nem pensei no assunto...
Croque Monsieur - já fiz e é ótimo! 

Sou fã dos queijos Brie e Camembert, que tenho sempre pra degustar com um bom vinho e procuro ser fiel a origem. Aconselho!

Já fiz algumas vezes o tal Creme brulleé e nem sempre consegui a textura ideal, já o sabor e a casquinha de açúcar ficaram ótimos...

E faço muitos molhos a base de manteiga, creme de leite... adoro!

Pra mim, cozinha francesa tem que ter manteiga... aliás tudo com manteiga fica mais saboroso, e mais gordo também!

Mas como estamos no frio e tenho uma ótima receita da sopa de frutos do mar mais famosa da França, oriunda de Marselha, vamos a ela!

Bouillabaisse

Bouillabaisse:

Ingredientes da sopa:
2 kg de peixes inteiros (badejo, congrio, namorado e camarões-rosa, lagostim, robalo) 
1 cebola
2 alhos porós
2 tomates
Meia erva-doce
3 dentes de alho
Açafrão (a gosto)
Azeite
1 lata de extrato de tomate
1 maço de tomilho fresco
Erva-doce em grão
1 anis estrelado
1 maço de manjericão
1 maço de salsinha
Sal grosso
500ml de vinho branco seco



Ingredientes da guarnição e creme rouille:
1 baguete
Azeite
1 dente de alho
2 gemas
1 batata
Açafrão ( a gosto)
Sal (a gosto)
Pimenta-do-reino (a gosto)
Sal e pimenta (a gosto)


Modo de preparo:
Antes de tudo, limpe os peixes e camarões , tirando a barriga, as escamas e a guelra e veias. Separe alguns filés e coloque na geladeira. O restante, corte em postas bem grossas. Prepare um caldo de peixe, com 500ml de vinho branco, as espinhas, a cabeça e o rabo de peixe. Acrescente meia cebola, um alho-poró picado, sal grosso e pimenta. Faça um bouquet garni (maço com os talos da salsinha e do manjericão amarrados com um barbante) e deixe em fogo baixo sem ferver, para que não fique turvo. 

Em outra panela, coloque no azeite o alho-poró, a outra metade da cebola, três dentes de alho amassados, a erva-doce e o tomilho. Inclua os tomates cortados em pedaços grandes e coloque duas conchas do caldo de peixe na panela, adicionando também o anis estrelado. Ponha os filezinhos de peixe que estavam na geladeira, erva-doce em grão e um pouco de açafrão. Misture duas colheres (café) de extrato de tomate em uma concha de caldo de peixe para diluir, e coloque na panela, temperando com sal a gosto. Depois de refogado, bata no liquidificador tudo o que está na panela para engrossar, e volte com a mistura ao fogo, acrescentando as postas e deixando cozinhar. 

Modo de preparo da guarnição e a rouille:
Para preparar a guarnição, corte a baguete em fatias e coloque para assar. Depois de sequinhas, passe um dente de alho para dar sabor nas fatias. Para preparar a rouille, cozinhe uma batata e faça um purê. Misture em um pilão, um dente de alho amassado, sal, o purê, pimenta do reino, duas gemas, azeite, um pouco de extrato de tomate e açafrão. Acrescente também uma concha do caldo de peixe. Para servir, coloque uma posta de peixe no prato, uma concha de caldo e uma fatia de pão torrado com um pouco de azeite. Acrescente uma colher do creme rouille ao pão e sirva.


Vamos fazer? 

E  melhor ainda se harmonizarmos com um  belo vinho rosé ou um divino branco do sul da França.




Bon Appetit !


Ale Rossi